- Não permitirei a ninguém abusar de mim, física ou verbalmente;
- Não acreditarei ou apoiarei mentiras conscientemente;
- Não permitirei abuso de drogas em meu lar;
- Não permitirei comportamento criminoso em meu lar;
- Não salvarei pessoas das consequências de seus abusos de droga ou de outro comportamento irresponsável;
- Não financiarei o uso de drogas ou outro comportamento irresponsável de alguém;
- Não mentirei para você ou eu sentir-se protegido;
- Não usarei o meu lar como Centro de Desintoxicação para dependentes químicos em recuperação;
- Se quiser agir loucamente é problema seu, mas não poderá fazer isso na minha frente. Ou você sai ou sairei eu;
- Você pode estragar seu divertimento, seu dia, sua vida - isso é problema seu - mas não deixarei que estrague o meu divertimento, o meu dia ou a minha vida.
VIVA E DEIXE VIVER
Eu queria muito ser um pouco menos dramática, chorona, insegura, louca, teimosa. Queria muito ser menos. Diminuir, abstrair, absorver, controlar. Não consigo, eu sou muito mais. Demais, mais, mais, mais... Eu tento abraçar o mundo, ao mesmo tempo, a toda hora, passando da conta. Quando me percebo estou lá: com a pontinha do pé, na beira do abismo, pronta pra ser engolida pela crua e real realidade.
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
Limites do Co-dependente em recuperação
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
SER UMA CO-DEPENDENTE
Bem hoje me deu uma vontade enorme de criar um blog para poder falar sobre a minha doença e de tantas pessoas por ai. È isso mesmo doença... O que dizer sobre a co-dependência? É mais ou menos assim: vivemos a vida do outro e não admitimos isso. Temos que estar sempre no controle de tudo e se isso não der certo achamos sempre que a culpa é nossa. Enfim, existem muitas explicações na internet sobre a doença, mas a minha particular é essa.
Agora estou em um momento de recuperação e buscando cada dia mais melhorar e viver a vida de uma maneira mais leve e sadia e claro um dia de cada vez. Preciso deixar de controlar os outros e cuidar mais de mim. E o mais engraçado é que achava que era co-dependente só do meu marido, mas não. Sou de todas as pessoas que amo e sempre fui assim, desde pequena.
Na verdade é como se estivesse acabado de descobrir o fogo, já sabia da doença,mas agora tudo está novo e diferente.
Na realidade a entrega sem limites ao outro traz consequências horriveis para a nossa vida, e a minha aos poucos foi se anulando, perdendo a identidade. Hoje estou a procura de mim, e sei que existe tratamento e prevenção, estou no caminho para isso e conseguirei vencer mais essa batalha na minha vida.
Minha recuperação começou no dia em que tive consciência de que preciso centrar-me em mim mesma, desprender-me da dependencia quimica do meu marido e identificar os meus próprios vazios que tento preencher tomando conta do outro.
A solução do meu problema está em mim mesma, ter responsabilidade sobre mim, cuidar de mim e assim estar disponivel pra verdadeiramente amar
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